terça-feira, setembro 06, 2005
sexta-feira, agosto 26, 2005
O Fim!
Chegámos ontem de manhã. Com muito sono e cansados. Foi uma grande viagem e soube muito bem. Agora vai recomeçar o trabalhinho e acaba este blog. A única excepção é que na segunda-feira vou passar para aqui as fotografias que tirei com o telemóvel.
quinta-feira, agosto 25, 2005
Chegamos às 7 da manhã
Check-in feito, agora só se o avião tiver um furo. Chegamos às 7 da manhã.
A Catarina e a Cristina Ferreira foram excepcionais na ajuda que deram para resolver os problemas aéreos.
Obrigado e Dois grandes beijinhos para ambas.
quarta-feira, agosto 24, 2005
hoje fomos visitar a ilha de Gorée
Poucas coisas podem correr mal agora. Acho mesmo que nenhuma mas já não digo nada.
temos bilhetes comprados a partir de Lisboa e em princípio é só levanta-los no aeroporto. entretanto hoje fomos visitar a ilha de Gorée, o principal entreposto negreiro com destino às américas.
interessante.
Ainda nao é o fim
Afinal ainda não acabou. Isto quando se atravessa o trópico só corre bem quando se chega ao fim. Afinal a tap não aceita cartões de crédito e a tentar levantar dinheiro da maquina devemos ter entrado em procedimento de segurança do visa o que impediu a compra dos bilhetes na air senegal; o master card estava avariado e o visa não funcionava. O resultado é que a Rita embarcou para lisboa e eu e o Simão, como vingança, escolhemos um hotel bem confortável para passar a noite.
Vamos amanhã!
terça-feira, agosto 23, 2005
conseguimos uma reserva na TAP para hoje
Acordar e atravessar o rio, isto é sair da Mauritânia, país de polícias corruptos e de guias desnecessários, fica-nos o asco e a falta de paciência. E entrar no Senegal que nestes aspectos não é assim tão diferente.
Bom sempre há menos candidatos a guias.
Viagem até St. Louis, que é uma ilha na foz do rio Senegal e antiga capital colonial francesa destes dois países. Cidade interessante e de uma beleza perdida. É impressionante a diferença da paisagem.
A terra é vermelha e coberta por um verde brilhante. Há pássaros por todo o lado, pássaros que nem sei o nome e nunca tinha visto. Há aldeias por todo o lado com gente à beira da estrada.
Isto é o começo da áfrica negra, mas tem de ficar para outra altura, agora vamos para casa. Não conseguimos entrar em Dakar porque com as chuvadas está sitiada. Há água e engarrafamentos por todo o lado, mas saltando de táxi em táxi acabamos por chegar ao aeroporto.
Graças à ajuda da Catarina, aí em Lisboa, conseguimos uma reserva na TAP para hoje e dentro de hora e meia vamos comprar os bilhetes. Inchála!
Catarina sabes que há uma cidade no Mali chamada Kita? Temos de lá ir! Resta dar um grande, grande abraço ao zé nuno que me convenceu e ajudou a fazer este blog. sárava ao zé nuno!
segunda-feira, agosto 22, 2005
encontrámos um polícia honesto que nos ajudou a encontrar um hotel e ainda pagou o taxi
Finalmente o rio.
Aqui, à nossa frente está o rio senegal, na outra margem o país que dá nome ao rio e atrás de nós ficou o deserto, o sahara.
Neste sentido o sahara começa e acaba no rio, mas o deserto é o meio, não tem princípio nem fim, tem fronteiras: o rio e a montanha, que é como quem diz a água. O deserto é a aridez cercada de água.
Hoje passámos a manhã na fronteira de Nouakchott, a resistir aos polícias corruptos, foi duro mas o...
Mamadou, firmemente, recusou-se a participar na corrupção e valeu a pena. Disse-nos paciência e coragem!
As horas perdidas implicaram a chegada demasiado tarde à fronteira e seguindo o exemplo do Mamadou decidimos não participar na corrupção e pernoitar deste lado aguardando a abertura da fronteira amanhã de manhã.
Como prémio encontrámos um polícia honesto que nos ajudou a encontrar um hotel e ainda pagou o taxi.
Hoje vendemos tudo menos o jerrycan...
Tarde de chuva.
Depois fica a lama mas também um ar leve e claro. Último dia em Nouakchot, amanhã resolvem-se as burocracias e partimos para St. Louis no Senegal. Hoje vendemos tudo menos o jerrycan, não foi mau, e andamos a comprar recuerdos.
Como brinde roubaram-me o cachimbo, ainda fui atrás do larápio mas escapou-se na confusão do mercado.
domingo, agosto 21, 2005
Não imaginava que na capital de um país fossem poucas as ruas alcatroadas
O lixo, as cabras, o pó, a chuva, a lama, o calor, a areia, o cheiro, o suor, as moscas, o lixo.
As cabras comem o lixo, o pó mistura-se com o calor irrespirável, quando chove a lama cheira a podre e a lixo. As ruas de pó e lama à vez são palcos de vidas sobrevividas.
Não imaginava que na capital de um país fossem poucas as ruas alcatroadas.
Valem-nos as cabras que limpam as ruas!